A Cura do Cordão Umbilical


Durante a vida intra-uterina, o cordão umbilical exerce papel fundamental já que unindo o feto à mãe, permite a passagem de nutrientes e outros elementos necessários à sua sobrevivência. Quando o filhote nasce, o cordão umbilical se rompe em um comprimento variável, tornando-se uma porta de entrada para germes indesejáveis que através da corrente sanguínea, atingem diversos órgãos causando afecções, como artrites (poliartrites), pneumonia, abscessos no fígado e pulmão, febre, diarréia, onfaloflebite (infecção do umbigo), etc. A desinfecção ou “cura” do umbigo acelera a cicatrização desta porta de entrada de germes.

COMO PROCEDER

Como dissemos, quando o filhote nasce, o cordão umbilical rompe-se a uma distância variável do anel. Tomando como referência o ventre do filhote, com uma tesoura limpa, devemos cortar o cordão a 2 centímetros de distância. Em seguida, mergulhar o cordão umbilical em um vidro de boca larga contendo tintura de iodo a 10% e deixar imerso durante um a dois minutos. A utilização de produtos na forma de “spray” não é recomendável. Isto se explica porque a solução deve atuar não só externamente como também penetrar no cordão, para promover uma “cura” perfeita. E dificilmente conseguiremos esta penetração profunda com produtos em “spray”.

FÓRMULA PARA A “CURA”

O produto mais eficiente para a desinfecção do umbigo é tintura de iodo a 10% (acondicionada em frasco escuro). Quando necessário, colocar pequena quantidade em um frasco de boca larga, para utilizar na “cura” por imersão do umbigo.

A prática de amarrar o cordão é opcional uma vez que, somente a desinfecção com a tintura de iodo é suficiente para evitar a penetração de agentes indesejáveis no organismo do filhote.

O cordão umbilical cicatrizará e “cairá” no prazo de 7 a 15 dias.

 

 

 

 

 

 

 

Profa. Dra. Aurora M. G. Gouveia
Médica Veterinária Sanitarista.
Professora da Escola de Veterinária da UFMG

 

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